domingo, 18 de maio de 2008

Futebol alternando algumas regras

Terça-feira 13/05/2008

Neste dia em quanto o estagiário Evandro,providenciava os matériais, o outro estagiário Ricardo Ramos, conversava com os nossos alunos, negociando com eles, quais seriam as atividades da oficina daquele dia.
Antes de explicar a aula daquele dia, o estagiário Ricardo Ramos aproximou-se de mim e explicou que os nossos alunos preferiram a atividade do "um toque" do que a "rebatida" , entretanto, os alunos inseriram o piru com uma regra, daria único toque na bola sem driblar o adversário e este foi o primeiro momento da aula.
Já no segundo momento da aula, colocamos o futebol, com algumas alterações de regras, que seria se batesse na trave seria penâlti e se o companheiro fizesse uma falta forte no advérsario seria um tiro livre direto.
Em um certo momento da aula, os alunos aos poucos ficaram alterados, pois, os estagiários precisaram de intervir da situação que estava ocorrendo naquele momento, se não diminuisse a maneira de fazer a faltar no advesário, iriamos punir com alguma punição.

Futebol tradicional

Terça-feira 06/05/2008



Nesta dia estava programado a rebatida como atividade do dia para os alunos, porém, através de vários pedidos dos alunos, eles queriam que deixasse ser o futebol naquele dia, então, fizemos uma negociação com eles, entramos em um acordo com os alunos, mas, se a aula do dia 13/05/2008, fosse toda nossa e eles concordaram com a nossa idéia.
Uma observação nesta aula foi a seguinte, que nós, os estagiários no primeiro momento não queriamos deixar rolar a bola, porém, seria uma falta de segurança da nossa parte de não confiar em nossos alunos, contudo, esses mesmos alunos, garantiu a aula do dia 13/05/2008, que eles iriam fazer a aula.

Sequência do derruba cones

Treça-feira 29/04/2008
Neste dia, desde que iriamos dar a sequência do derruba cones da aula passada, durante a nossa explicação da atividade, os estagiários acharam os alunos muitos agitados naquele dia, pois, perdemos uns dez minutos do tempo, por causa de uma bola que estava em um outro gupo das oficinas, sendo utilizada e até pedir, entregar, trocar foi um tédio.
Por fim, no momento que acabou o horário da aula, os alunos reclamaram mesmo, eles justificaram que só tinha aquele momento de jogar a bola na escola, porque, estavam proibidos de utilizar a quadra todas as sexta-feiras.

Derruba lata ou derruba cone

TERÇA-FEIRA 22/04/2008



Neste dia foi proposto aos alunos o derruba lata ou derruba cone, como a metade dos alunos queriam e a outra não queria fazer a atividade, então fizemos o seguinte, demos a nossa atividade até eles ficarem exausto, depois iriam jogar o futebol.
Entretanto, a aula do derruba cones foi além do previsto, a aula rendeu até nos quinze minutos finais e o futebol foi jogado até o final da aula, onde a aula neste dia foi produtiva, com a colaboração dos alunos.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Aula do dia 15/04/2008

Neste dia por causa das olúmpiadas da faculdade não fomos ao estágio da escola,entretanto foi pedido aos professores que acompanham cada oficina da escola, que ministrassem a aula neste dia junto com os alunos, porém, a professora que acompanhavam os estagiários da oficina de esportes,teve de sair de licença por quarenta e cinco dias. A nova professora que entrou no lugar dela , que entrou no dia do estágio nosso, na terça-feira,portanto, a professora deixou rolar a bola devido deste acontecimento ,que pegou o trabalho no meio do caminho.
Aula do dia 08/04/2008

Neste dia seria dado aos alunos o futebol de lata, portanto por causa da chuva que caiu neste dia foi adiado a aula para ser trabalhada daqui uns quinze dias. Neste dia teve um aulão de ginástica e dança para todos os alunos de cada oficina participantes.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

O piru

Aula realizada no dia 01/04/2008
Neste dia da aula, os estágiarios do corpo e movimento da oficina de esportes, os proprios alunos antes de começar a aula,tinha visto os estagiarios convesando entre si, e perguntaram a nós se tinha o futebol, entretanto, os estagiarios falaram a eles que esperasse o hórario da aula que seria as vinte horas.
No inicio da aula, os estágiarios foram pegar os materiais que precisariam dar início as atividades.
Na explicação da aula, o que seria dado neste dia, era no caso do piru, por parte de alguns alunos que queriam a atividade e de outros não queriam saber da atividade proposta pelos estágiarios,entretanto, fizemos o seguinte, que o primeiro momento seria da atividade dos estágiarios e o segundo momento deixaria rolar o futebol,o tradicional mesmo.
A atividade da primeira parte que era o piru, começou com uma bola,através do envolvimento dos alunos com a prática foi colocada uma segunda bola.
No final da atividade alguna alunos chegaram até nos para continuar com a sequência da brincadeira do piru na pròxima aula.

domingo, 30 de março de 2008

Aula do dia 25/03/2008

Na aula de hoje,propormos aos alunos o futebol de rua, porém, no momento que chegamos na quadra, para reger a aula, alguns alunos jà estavam no espaço jogando bola. Jogamos o futebol, junto com os alunos para absorver o que eles tem de conhecimento,saber a relação entre eles,os professores, funcionàrios e etc.
Quase no termino do tempo da oficina de esportestivemos um primeiro passo, o dialogo, com os alunos, isto foi um essencial para ter a relação com o aluno.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Aula do Dia 18/03


Como nos foi sugerido pelo professor Admir, passamos o texto "Futebol de Rua" (anteriormente postado no bog) para os alunos e pedimos que eles se reunissem em doi grupos e criassem uma partida de futebol de rua para apresentarem na próxima aula. Agora estamos aguardando o resultado desta atividade.


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Quero deixar um abraço fraterno a todos que participam e/ou visitam o blog oficina de esportes, já que a partir da proxima aula estarei integrando uma outra oficina cujo nome é "Escritas do Corpo". Blog: http://oficinaescritasdocorpo.blogspot.com/


Este blog (oficina de esportes) será administrado agora pelo Ricardo e o Evandro ok!!!


Fiquem com Deus!!!!

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Cláudio Eduardo

sábado, 15 de março de 2008

Futebol de Rua

Postei este texto do veríssimo, só para retratar um pouco do Brasil e seu Futebol. Tem tudo haver com nosso estágio.


FUTEBOL DE RUA

Luís Fernando Veríssimo


Pelada é o futebol de campinho, de terreno baldio. Mas existe um tipo de futebol
ainda mais rudimentar do que a pelada. É o futebol de rua. Perto do futebol de rua qualquer
pelada é luxo e qualquer terreno baldio é o Maracanã em jogo noturno. Se você é homem,
brasileiro e criado em cidade, sabe do que eu estou falando. Futebol de rua é tão humilde que
chama pelada de senhora.
Não sei se alguém, algum dia, por farra ou nostalgia, botou num papel as regras
do futebol de rua. Elas seriam mais ou menos assim:
DA BOLA . A bola pode ser qualquer coisa remotamente esférica. Até uma bola
de futebol serve. No desespero, usa-se qualquer coisa que role, como uma pedra, uma lata
vazia ou a merendeira do seu irmão menor, que sairá correndo para se queixar em casa. No
caso de se usar uma pedra, lata ou outro objeto contundente, recomenda-se jogar de sapatos.
De preferência os novos, do colégio. Quem jogar descalço deve cuidar para chutar sempre
com aquela unha do dedão que estava precisando ser aparada mesmo. Também é permitido o
uso de frutas ou legumes em vez da bola, recomendando-se nestes casos a laranja, a maça, o
chuchu e a pêra. Desaconselha-se o uso de tomates, melancias e, claro, ovos. O abacaxi pode
ser utilizado, mas aí ninguém quer ficar no golo.
DAS GOLEIRAS . As goleiras podem ser feitas com, literalmente, o que estiver
à mão. Tijolos, paralelepípedos, camisas emboladas, os livros da escola, a merendeira do seu
irmão menor, e até o seu irmão menor, apesar dos seus protestos. Quando o jogo é
importante, recomenda-se o uso de latas de lixo. Cheias, para agüentarem o impacto. A
distância regulamentar entre uma goleira e outra dependerá de discussão prévia entre os
jogadores. Às vezes esta discussão demora tanto que quando a distância fica acertada está na
hora de ir jantar. Lata de lixo virada é meio golo.
DO CAMPO . O campo pode ser só até o fio da calçada, calçada e rua,
calçada, rua e a calçada do outro lado e . nos clássicos . o quarteirão inteiro. O mais comum
é jogar-se só no meio da rua.
DA DURAÇÃO DO JOGO . Até a mãe chamar ou escurecer, o que vier
primeiro. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.
DA FORMAÇÃO DOS TIMES . O número de jogadores em cada equipe varia,
de um a 70 para cada lado. Algumas convenções devem ser respeitadas. Ruim vai para o
golo. Perneta joga na ponta, a esquerda ou a direita dependendo da perna que faltar. De
óculos é meia-armador, para evitar os choques. Gordo é beque.
DO JUIZ . Não tem juiz.
DAS INTERRUPÇÕES . No futebol de rua, a partida só pode ser paralisada
numa destas eventualidades:
a) Se a bola for para baixo de um carro estacionado e ninguém conseguir tirá-la.
Mande o seu irmão menor.
b) Se a bola entrar por uma janela. Neste caso os jogadores devem esperar não
mais de 10 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isto não ocorrer, os jogadores
devem designar voluntários para bater na porta da casa ou apartamento e solicitar a
devolução, primeiro com bons modos e depois com ameaças de depredação. Se o
apartamento ou casa for de militar reformado com cachorro, deve-se providenciar outra bola.
Se a janela atravessada pela bola estiver com o vidro fechado na ocasião, os dois times
devem reunir-se rapidamente para deliberar o que fazer. A alguns quarteirões de distância.
c) Quando passarem pela calçada:
1) Pessoas idosas ou com defeitos físicos.
2) Senhoras grávidas ou com crianças de colo.
3) Aquele mulherão do 701 que nunca usa sutiã.
Se o jogo estiver empate em 20 a 20 e quase no fim, esta regra pode ser
ignorada e se alguém estiver no caminho do time atacante, azar. Ninguém mandou invadir o
campo.
d) Quando passarem veículos pesados pela rua. De ônibus para cima. Bicicletas
e Volkswagen, por exemplo, podem ser chutados junto com a bola e se entrar é golo.
DAS SUBSTITUIÇÕES . Só são permitidas substituições:
a) No caso de um jogador ser carregado para casa pela orelha para fazer a
lição.
b) Em caso de atropelamento.
DO INTERVALO PARA DESCANSO . Você deve estar brincando.
DA TÁTICA . Joga-se o futebol de rua mais ou menos como o Futebol de
Verdade (que é como, na rua, com reverência, chamam a pelada), mas com algumas
importantes variações. O goleiro só é intocável dentro da sua casa, para onde fugiu gritando
por socorro. É permitido entrar na área adversária tabelando com uma Kombi. Se a bola
dobrar a esquina é córner.
DAS PENALIDADES . A única falta prevista nas regras do futebol de rua é
atirar um adversário dentro do bueiro. É considerada atitude antiesportiva e punida com tiro
indireto.
DA JUSTIÇA ESPORTIVA . Os casos de litígio serão resolvidos no tapa.
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Cantai hinos a Deus!!!

Aula do Dia 11/03


O Futebol Rolou Solto

Na aula do dia 11/03 deixamos os alunos livres para jogarem o futsal da maneira que estão acostumados, ou seja, não orientamos em nada, apenas observamos. O nosso olhar estava voltado para descoberta de aspectos necessários a serem trabalhados com estes alunos (e isso só conseguiríamos observando).
O que se segue são alguns aspectos observados por mim (Cláudio Eduardo), pois até a presente data não tive o retorno do que os componentes do meu grupo observaram (espero mais adiante poder postar a visão de cada um deles sobre esta aula).

Bom, como nós não apitamos, não separamos, apenas entregamos a bola; pude ver que de cara já rolou a tradicional panelinha (que jogou quase o tempo todo). Outro ponto importante observado neste primeiro momento foi a não inclusão (e/ou discriminação) das meninas que tinham a intenção de participar da aula (resultado: ficaram de fora).
Já com a bola rolando, observei que os alunos jogavam com tanta competitividade, que me lembrou o alto rendimento; apesar de não usarem regras (principalmente as do futsal). Outro ponto muito corriqueiro durante a partida, foi o individualismo exagerado e exclusão dos menos habilidosos (que quase nunca recebiam a bola). O jogo todo foi uma reprodução da "pelada", tradicionalmente disputada, quase que sem regras e onde o time que faz dois gols continua na partida.


Penso que após está observação, devemos trabalhar (junto com os alunos), a reconstrução ou resignificação dos aspectos que "julgamos" necessário mudar.
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Dize ao Senhor: meu refúgio,
minha fortaleza.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Aula do Dia 04/03

Muita Dor De Cabeça!!!

No dia 04/03, tivemos uma conversa antes de dar início as atividades, com o Prof. Admir. Ele nos orientou para que nesta primeira aula com a turma "definitiva", procurássemos escutar o que cada aluno tinha a dizer e assim pudéssemos direcionar nosso trabalho, daquele momento em diante.
Na oficina, tivemos o primeiro impacto, pois nossa turma - diferente do que pensávamos - não era tão heterogénea. Muitos rapazes e duas moças; todos bem jovens.
Em nossa conversa, além das apresentações, sugerimos que cada um falasse de seu entendimento sobre esporte e dessem sugestões sobre modalidades que poderíamos trabalhar na oficina.

Quais foram as falas dos alunos????

Esporte é FUTEBOL
Modalidades segeridas: FUTEBOL, FUTEBOL, FUTEBOL, FUTEBOL....
Fala de uma das alunas: É professor... você vai ter que dar FUTEBOL!!

Saimos da oficina com varios questionamentos...
E agora!!! O que para nós era difícil, ficou ainda pior!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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Muito bem; seguiremos a sugestão que nos foi passada pelo professor Admir ao final deste dia...
Vamos descobrir modos e aspctos a serem trabalhados, através do FUTEBOL!!!




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Ele, o Senhor, é nosso Deus!!!


Oficina de Esportes

Apresentação da Oficina de Esportes

No dia 26/02, começamos nosso trabalho no estágio.
Na aula anterior (em uma conversa com o professor Admir, o corpo docente da Escola Municipal Professor Hilton Rocha e nós estagiários), ficou decidido que para oficina do presente dia, seria realizado um circuito onde todos os alunos passariam por todas as oficinas e posteriormente fariam opção por uma delas para poderem participar ao longo do semestre.
Em nossa oficina, optamos por apresentar uma atividade chamada “Jogo das Torres”, onde o objetivo era pontuar em uma das torres espalhadas pela quadra de jogo.
Para o jogo das torres, divide-se o grupo em duas equipes que deverão (utilizando uma bola) trocar passes com as mãos e pontuar em uma das quatro torres. Em cada torre se pontua de uma maneira diferente. Na 1ª se pontua com um arremesso semelhante ao do basquete, na 2ª se pontua com um chute ao gol como no futebol, na 3ª se pontua com um toque para o companheiro semelhante a do voleibol e na 4ª se pontua com um salto (com a bola nas mãos) semelhante à corrida de obstáculos.
É importante lembrar que não foram cobradas as técnicas de cada modalidade esportiva.
Ao término do jogo foi feita uma breve explicação sobre nossa oficina (Esportes).
No fim das atividades do dia, nos coube muitas dúvidas, principalmente pela diversidade dos alunos e grande diferença entre idades (realidade da EJA).
O que fazer? Como trabalhar? Socorro!!!!!


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O meu coração é só de Jesus
A minha alegria é a Santa Cruz

Conhecer a Escola


Escola Municipal Professor Hilton Rocha

No dia 19/02 visitamos a Escola Municipal Professor Hilton Rocha para conhecermos melhor o local onde será desenvolvido o estágio.
Ficamos bem satisfeitos com o que vimos, pois em suas dependências, tem quadra coberta, um pátio, salas amplas, sala de vídeo, laboratório de informática, biblioteca, entre outros.
Fomos muito bem acolhidos pela direção, coordenação e corpo docente da escola.
Durante a apresentação nos foi passado como e desenvolvido o projeto na educação noturna da escola, que é a “EJA”, Educação de Jovens e Adultos.
Conversamos um pouco sobre o projeto corpo e movimento, que acontece durante o estágio (oficinas com temas relacionados a cultura corporal de movimento). Este projeto é desenvolvido em cada oficina, por um trio de estagiários juntamente com um ou dois professores da escola (que estão em um processo de formação continuada), estabelecendo uma docência compartilhada.
Um ponto importante que percebemos é que o estágio é bem amparado pela escola.
Nosso trio ficou com a oficina de esportes.
Agora é só trabalhar!!!


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Que Deus Nos Abençoe!!!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Início de Conversa


Esporte - Educação Física - Escola

Manifestação específica da cultura de movimento que, na sociedade contemporânea, vem se constituindo como principal referência, seja como prática corporal propriamente dita, seja pelos princípios e valores que expressa e ajuda a consolidar. É uma instituição social que já foi considerada o maior fenômeno cultural do século XX. Diante das múltiplas possibilidades de sua difusão, espetacularização e consumo simbólico em âmbito global – em decorrência do advento das novas tecnologias a serviço dos meios de comunicação de massa –, tende a tornar-se ainda mais importante (Pires, Neves, 2002).

O esporte entendido como campo do conhecimento da Educação Física, ainda segundo esses autores, “parece não ter sido apenas adotado como seu principal objeto de estudo e intervenção prática, como chega até mesmo a confundir-se com ele, num processo referido como esportivização da Educação Física. Desse modo, o esporte parece ter se tornado o conteúdo determinante das aulas tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio. Isso, porém, não tem acontecido sem que críticas sejam feitas às conseqüências que essa transposição dos sentidos e códigos do esporte de rendimento para o âmbito escolar podem acarretar: tendência ao selecionamento/exclusão, competitivismo exacerbado, especialização e instrumentalização precoces, entre outras.” (Pires, Neves, 2002, p.54).
Criticar o esporte não significa desvalorizar a sua aprendizagem ou, mesmo, desejar sua total desportivização, mas, sim, contextualizar a vivência de sua prática nas aulas, pois esta não se restringe ao domínio de suas técnicas. Desse modo, a vivência dessas práticas corporais de movimento na escola encerra dupla alternativa: podemos continuar reforçando maneiras excludentes e preconceituosas de vivenciá-las ou apostar no potencial educativo e, particularmente, do tempo e do espaço das aulas de Educação Física como lugar de produção cultural capaz de sair de seus muros, na perspectiva da transformação dos valores sociais vigentes. Ou, ainda, como nos diz Vago (1999), estabelecer uma "tensão permanente" entre os valores produzidos a partir da escola e aqueles não escolares.
Para ser entendido como prática educativa escolar, o esporte precisa, portanto, ser situado histórica e socialmente e vivenciado criticamente a partir da compreensão de seus fundamentos e da ressignificação de seus sentidos e significados. Além disso, é preciso conhecer os benefícios e riscos das diferentes práticas esportivas, bem como analisar os valores que as orientam. É importante também, que a escola discuta o esporte como um direito garantido na Constituição brasileira de 1988, no seu art. 217. Este artigo prevê que os recursos públicos sejam prioritariamente destinados à promoção do esporte educacional.

A Lei n. 9.615/98, batizada como "Lei Pelé", regulariza o esporte em nosso país, caracterizandoo
nas seguintes manifestações:

* Esporte educacional, praticado nos sistemas de ensino e em formas assistemáticas de educação, evitando-se a seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer;
* Esporte de participação, praticado de modo voluntário, compreendendo as modalidades desportivas praticadas com a finalidade de contribuir para a integração dos praticantes na plenitude da vida social, na promoção da saúde e educação e na preservação do meio ambiente;
* Esporte de rendimento, praticado segundo normas gerais desta Lei e das regras de práticas
desportivas, nacionais e internacionais, com a finalidade de obter resultados e integras pessoas e
comunidades do País, e estas com as de outras nações. (BRASIL, 98, grifo nosso).

No que tange ao esporte educacional, cabe, portanto, à escola a garantia do acesso dos alunos a esse direito, orientando o seu ensino pelos princípios explicitados nessa legislação e nesta proposta. Ao assumir o esporte como uma prática educativa, consideramos que algumas ações metodológicas presentes em nossas aulas precisam ser problematizadas, objetivando ressignificá-las. Devemos discutir algumas questões com os alunos, construindo com eles outras formas para solucionar problemas, o que consistirá uma experiência rica, além de constituir uma possibilidade para ampliar a compreensão do significado de cidadania, democracia, ética, respeito às diferenças, dentre outros valores importantes em nossa sociedade.


Bibliografia:
CBC - Conteúdos Básicos Comuns

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Deixar Tudo Pelo Tudo


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Apresentação

Instituto Superior de Educação Anísio Teixeira
Fundação Helena Antipoff
Curso: Educação Física - 6º Período - Noite

Estágio Supervisionado

Escola Muinicipal Hilton Rocha
Projeto Corpo e Movimento na EJA
Oficina de Esportes
Professor Orientador: Admir Soares
Académicos: Cláudio Eduardo - Evandro Luiz - Ricardo Ramos
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Totos Tuus Iesus!!!